Scroll Top
19th Ave New York, NY 95822, USA
É possível melhorar-se vendas com o digital?

Em conversa com um amigo, sobre planeamento e produtividade no dia-a-dia, da gestão de marketing digital de uma marca, falámos sobre a importância de interagir com o consumidor/público/audiência, para se conseguir converter uma lead.

Ele perguntou-me como agia, com as ferramentas de marketing digital ao meu alcance, se as vendas estivessem aquém das espectativas.

A minha resposta foi que não existe uma fórmula mágica e simples. Depende de vários factores, como: o investimento em media que está a ser feito actualmente e anteriormente; as flutuações do mercado, que às vezes podem ser coisas tão simples como estarmos numa época de férias ou de exames; ou até a interação com o consumidor nas redes sociais. E foi este o ponto que me fez escrever este texto.

Para mim só faz sentido medir a interação do utilizador com a marca (os likes, os comentários e até as partilhas) se medirmos a interação da marca com o consumidor.

Aprendi muito sobre redes sociais com o Antonio Almada Guerra, que me obrigava a responder a todas as pessoas da comunidade nas páginas que geria (todos os comentários e mensagens, ninguém ficava sem resposta e às vezes eram centenas diariamente). Afinal de contas é isso que se espera numa rede social: que se seja social, que se interaja. Se não estamos a responder aos utilizadores, que perderam alguns minutos a escrever-nos algo (bom ou mau), estamos a fazer comunicação “à antiga”, onde nos limitamos a depositar a informação e esperamos que alguém leia. E alguém até pode ler, mas de certeza que existe alguém na concorrência a aproveitar a oportunidade para “conversar” e explicar o seu produto ou serviço melhor e com isso angariar mais clientes. Responder a todos os comentários e retirar valor disso, faz-nos melhorar os nossos serviços e produtos. Este é um dos motivos pelos quais os “influenciadores” funcionam tão bem para as marcas. Porque mostram o produto, tiram dúvidas aos consumidores, respondem e mostram as mais-valias, criam desejo. Mas esse é todo um novo tópico para falarmos.

Imagine o seguinte caso: entra numa loja à procura de um artigo, mas que ainda não tem certeza se compra, está apenas a fazer pesquisa. Nessa loja onde entrou ninguém falou consigo, ninguém o abordou e perguntou se precisava de ajuda. Sai da loja. Entra mais tarde noutra loja, para comparar o mesmo artigo, onde tem um atendimento exemplar e onde desde o primeiro momento tem um acompanhamento atencioso por parte do colaborador que se encontra na loja. O artigo é exactamente o mesmo, assim como o preço. O colaborador esclarece qualquer dúvida que tenha sem se tornar chato, está ali apenas para o ajudar. Em que loja acha que haveria mais probabilidade de comprar o artigo que deseja? Na loja que lhe prestou melhor atendimento!

Respondendo à questão inicial, como ajo para gerar mais vendas? Analiso a interação que damos e a que recebemos. Quais as pessoas que chegam até à marca, de onde vieram e porquê. O que precisam de saber? Como está a ser a experiência do consumidor logo no primeiro momento. Como está a ser a experiência do consumidor quando já é cliente? Estamos a dar a atenção necessária em todos os pontos, a esclarecer, a criar valor? Ou estamos apenas a tentar vender a frio, expondo o produto/serviço na vitrine?

Depois de responder a todas estas questões, traço um plano de acção e implemento novas táticas, seja no conteúdo orgânico partilhado nas redes sociais, seja na criação e mudança de audiências específicas para quem são direccionados os anúncios. Existem muitas táticas e planos possíveis e é preciso adequar a cada situação.

Não existe uma fórmula única, existe ser-se Humano e pensar como tal.

Política de privacidade
Quando você visita nosso site, ele pode armazenar informações através do navegador de serviços específicos, geralmente na forma de cookies. Aqui você pode alterar suas preferências de privacidade. Observe que o bloqueio de alguns tipos de cookies pode afetar sua experiência em nosso site e nos serviços que oferecemos.